Estreias da Semana - 5 de Janeiro 2006
Mais uma semana, e desta vez já em 2006.
Temos quatro novas estreias, sendo uma delas já repetida. Por alguma razão foi anulada a sua estreia um dia antes.
E o que é que vamos ver?
- Um filme de muita acção (ligado aos transportes públicos)
- Um filme sem jeito, de partir a carola
- Um filme regressado das profundezas do inferno das estreias
- Um filme de hooligans
Os Renegado do Diabo (The Devil´s Rejects) - Rob Zombie, com dinheiro na mão e quer fazer mais um filme. O que pode sair dali. Muito sangue, suor, tripas e coração (literalmente).
Filme realizado por Rob Zombie com a sua troupe Sid Haig, Bill Moseley e Sheri Moon.
Continuação de "A Casa dos 1000 Cadáveres" "Os Renegados do Diabo" segue a perseguição da polícia do Texas à família Firefly, responsável pelas mais de mil mortes dos últimos anos. Três dos Firefly escapam, mas a polícia não desiste enquanto não os encontrar.
O regresso de Rob Zombie à cadeira de realizador. COmeça a ser um caso de culto para os adoradores de terror gore. Neste caso, gore com G grande.Já vem um pouco atrasado (estreiou no E.U.A no príncipio do ano) mas o regresso do gore é sempre bem vindo.
Parece que o homem deixou mesmo a música de lado e está a apostar forte e feio no cinema. Neste caso no terro de série B. Barato e comercialmente muito apetecível. Logo muito lucro.
Eu no entanto prefiro um bom horror psicológico ao invés de tripas e coração. Por isso mesmo vou-me abster de participar no banquete.
Dick e Jane- Ladrões sem Jeito (Fun with Dick and Jane) - Sim, tentem adivinhar. Sim, é verdade. Mais um remake de um filme antigo. Neste caso de um dos anos 70 se não estou em erro e que tinha Jane Fonda como Jane. Já o Dick não me lembra o nome do actor.
Filme realizado por Dean Parisot, com Jim Carrey, e Téa Leoni nos principais papéis.
Os anos duros de trabalho de Dick (Jim Carrey) são finalmente recompensados quando ele é finalmente promovido. Mas apenas um dia após a sua promoção a empresa em que trabalha entra em colapso financeiro. Dick, que nunca pensou em poupar a pensar que um dia poderiam chegar dias menos afortunados, vê então, juntamente com a mulher Jane (Téa Leoni), a sua qualidade de vida a eclipsar-se: a casa, o carro, os amigos influentes. Farto de jogar segundo as regras e não desistindo do seu sonho americano, Dick resolve então tentar jogadas menos legais, para manter o seu elevado nível de vida.
Este filme foi pensado para remake devido aos escândalos da empresa Enron, penso que em 2004. Como disse Jim Carrey houve uma ligeira adaptação aos tempos modernos. Também era melhor fazer um remake passado nos anos 70. Isso sim, seria ridículo e se calhar mais engraçado. Temos de admitir que a dupla principal do filme é de respeito. Carrey e Leoni realmente inspiram qualidade em tudo o que participam, por isso não pode ser assim tão mau. Só espero é que o relizador (Parisot) tenha tido uma trela para controlar o Jim. É que o filme pode tornar-se insuportável se isso não aconteceu. Esperemos que não.
Começamos o ano a rir, espero eu.
Correio de Risco 2 (Transporter 2) - O regresso do carteiro. nesta caso do estafeta. Felizmente o pessoal das traduções dos filmes não se lembrou do estafeta. Senão estariámos na presença do "Estafeta 2".
Filme realizado por Louis Leterrier (até o nome é apropriado para filmes de acção, esses ca~es não param quietos) com Jason Statham (o homem é cool, há que admitir) e Amber Valetta.
O agente Frank Martin, conhecido como "The Transporter", retirou-se e vive agora em Miami, onde trabalha como motorista de uma família abastada. Frank afeiçoou-se ao filho mais novo dos patrões, por isso, quando o rapaz é raptado, o ex-agente volta à sua antiga profissão para deslindar o plano dos raptores e salvá-lo.
Sabem o que isto me faz lembrar. "Homem em Fúria". A uníca diferença é que em vez de ser um rapaz raptado foi uma rapariga. Ummmmm, muita coincidência.
Transporter 2 chega aos cinemas depois do grande exíto que foi, principalmente em videoclubes do primeiro e original. O chamado bom filme de acção, com um homem carregado de "cool". Não é que o argumento fosse original ou que a história ou realização envolvente. Era apenas o chamado "good clean fun". E de vez em quando até apetece só espairecer. Nem sempre quero ver um pretendente a filme da vida. Mas será desta vez a melhor opção?
Sequelas com o número 2 não costumam cheirar muito bem, mas por outro lado muita gente tem ido ver o filme. Valerá a pena?
Eu não ponho as mão no fogo por ele.
Os Rebeldes do Bairro (Green Street Hooligans) - O tema do hooliganismo. E em 2006 vai estar em força pelo menos com dois filmes sobre este tema. Pelo menos é suposto isso acontecer. mas com as estreias nacionais tão caóticas quem sabe.
Filme realizado por Lexi Alexander com Elijah Wood (o homem quer mesmo fazer coisas diferentes. Apesar de agora ser sempre o Frodo-não nos esqueçemos), Charlie Hunman e Claire Forlani (Meet Joe Black).
Matt Buckner é um estudante norte-americano que vai para Londres depois de ser injustamente expulso da Universidade de Harvard. Aí, torna-se amigo do charmoso mas poderoso Pete Dunham, que o apresenta ao mundo violento dos "hooligans" do futebol inglês e da máfia futebolística.
Um americano, que vai para Inglaterra e se torna hooligan. Isso é algo que não deve acontecer muitas vezes. Ira para Inglaterra e comprar um clube de futebol, sim. Mas tornar-se hooligan?
Não considerando esse problema o que retemos deste filme. Frodo caiu mesmo sobre o poder do anel. Agora até já é "hooligan". O mundo caminha para o colapso sobre si próprio. É o fim da civilização como a conhecemos. O frodo era a nossa esperança.
Não te chamas Frodo?
Tens razão desculpa Elijah. É o hábito. O filme nao foi bafejado pela positiva na crítica britânica. Mas ver o Frodo a apanhar um soco na cara e uns pontapés deve compensar.
Desculpa outra vez Elijah. Está entranhado.
Possíveis pessoas que irão ver o filme. Hooligans, claques de futebol, fãs de Frodo e senhor dos anéis. E mais.
E um qualquer que telefonou para aqui, Elijah Wood. Diz que tem inveja do Frodo. Tirou-lhe a vida de sossego. Azar rapaz.
E o conselho da semana. Sinceramente estava a pensar não aconselhar nenhum. Não existe. Por isso vou-me abster de aconselhar. É por vossa conta esta semana. Vocês conseguem.
Até para a semana.
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