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Friday, June 16, 2006

Crítica de Cinema - X-Men: O Confronto Final

"A major pharmaceutical company has developed a way to suppress the mutant X-Gene, permanently. They're calling it a cure."
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E a frase cai como uma bomba na comunidade de mutantes. Com este filme estava em jogo a capacidade de Holywood para fazer entretenimento decente. Após as semi-desilusões que foram "Missão Impossível 3" e "O Código da Vinci", este filme jogava a cartada final. E apesar de não ser brilhante consegue, pelo menos, fazer o que se propõe. Sem qualquer tipo de ilusões de conseguir ser bom cinema.
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O filme, supostamente o último desta trilogia dos X-Men, leva-nos para o meio de uma guerra. Após a descoberta da cura para a mutação por Warren Worthington, motivada pela presença de um mutante na sua família (Angel), é facultado a todos os mutantes a possibilidade de cura. As tensões crescem entre a comunidade mutante e humana. De um lado os partidários de uma solução pacífica, Os X-Men, do outro lado um grupo que pretende destruir a cura que considera um acto de guerra contra todos os mutantes, liderados por Magneto. O eterno rival do professor X.
No entanto esse é um dos problemas menores uma vez que Jean Grey, renasce como Phoenix, e fora de controlo tem o poder de destruir o mundo.
Sem dúvida, uma história que poderia ter ficado na lista dos melhores filmes baseados em banda desenhada mas não o consegue por falta de ambição e nunca por falta de história.
Pode ser discutível o facto de a mudança de Brian Singer por Brett Rattner ter levado a que o foco da história passe das personagens para acção mas o facto é que este é o filme mais intenso, em termos de sequências de acção espectaculares dos três. E quem perde profundidade são as personagens. Com o adicionar de cada vez mais personagens, cada uma tem menos tempo de antena e isso obviamente também não ajuda.
A excepção visível para este facto é a personagem de Jean Grey/Phoenix, pois é sobre as suas costas que o foco emocional do filme assenta. Desde a brilhantes cena inicial dos tempos de infância e da sua descoberta por Magneto e Professor X, até ao climax da batalha final entre mutantes e humanos. E Famke Janssen tem a capacidade de o ser, mostrando que apesar de continuar a ser rotulada de apenas beldade, consegue ser tudo o que se propõe, de travesti (na brilhante série Nip/Tuck) até destruidora do Universo neste X-Men.
Apesar de Halle Berry e Hugh Jackman terem também algum tempo de antena a sua participação é quase incosequente. Com o oceano de personagens passam totalmente despercebidos. Quem nunca passa despercebido é Sir Ian Mckellen. Sem dúvida o homem do ano por apesar do pouco tempo de antena conseguir criar sempre personagens únicas e marcantes nos filmes em que entra. O mundo clama por um filme sobre Magneto. Era uma homenagem bonita à sua personagem.
E o filme é isso, um bom entertenimento e acima de tudo uma boa maneira de passar um bom tempo numa sala de cinema, sem ter de puxar muito pela cabeça. E para quem o cinema continua, ainda a ser também, diversão, este é o filme ideal para a voltar a descobrir. Para quem o cinema é apenas arte e acerca de filmes que signifiquem muito o melhor é procurar uma sala, daquelas mais vazias, mas que nos enchem o espiríto.
Mas este é mesmo de encher o olho.
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Nota do Filme - X-Men: O Confronto Final - 6/10
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Ps:Esta nota é altamente influenciada pelo facto de ser um fã incondicional dos X-Men. É apenas um aviso a quem ficar desiludido.

2 Comments:

Blogger antonio_subtil said...

Eu gosto imenso da Famke Janssen, o primeiro filme que vi com ela foi o goldeneye, o que dizer da cena em que agarrada á kalashnikov ela mata toda a gente na estação russa e geme como se estivesse a ter um orgasmo.. Lindo...

21 June, 2006

 
Blogger antonio_subtil said...

Eu gosto imenso da Famke Janssen, o primeiro filme que vi com ela foi o goldeneye, o que dizer da cena em que agarrada á kalashnikov ela mata toda a gente na estação russa e geme como se estivesse a ter um orgasmo.. Lindo...

21 June, 2006

 

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